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Confira dicas sobre qualidade de vida e saúde mental na pandemia

O principal objetivo da Radiolife é melhorar a qualidade de vida por meio da tecnologia. Mas o que é qualidade de vida? Como buscá-la em plena pandemia? Segundo o site Saúde e Bem-Estar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como “a percepção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Abaixo, confira dicas sobre qualidade de vida e saúde mental durante a pandemia.

Em primeiro lugar, saúde e qualidade de vida não são a mesma coisa, embora estejam bastante relacionadas. Quando falamos em qualidade de vida, também não estamos falando apenas de saúde física, mas também de saúde mental e aspectos socioeconômicos. Reportagem do site UOL Educação explica que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), por exemplo, foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) como uma iniciativa para contemplar outras variáveis, como características sociais, culturais e políticas, que também influenciam a qualidade da vida humana.

A OMS também destaca que o contexto social e mental foi muito afetado pela pandemia de covid-19, de forma que é normal e compreensível passar por situações de medo, stress e preocupações. Somado a isso, estão as mudanças na rotina provocadas pela pandemia, incluindo as restrições de circulação para conter a disseminação do novo coronavírus. Trabalho remoto, desemprego, ensino online, falta de contato com familiares e amigos são alguns dos fatores dessa nova realidade. Por isso, a OMS recomenda que o cuidado com a saúde mental é tão importante quanto com a saúde física. Algumas dicas sobre qualidade de vida e saúde mental podem ajudar.

Confira dicas sobre qualidade de vida e saúde mental

Um estudo da Fiocruz mostrou que “sintomas de ansiedade e depressão afetam 47,3% dos trabalhadores de serviços essenciais durante a pandemia de Covid-19, no Brasil e na Espanha. Mais da metade deles — e 27,4% do total de entrevistados — sofre de ansiedade e depressão ao mesmo tempo. Além disso, 44,3% têm abusado de bebidas alcoólicas; 42,9% sofreram mudanças nos hábitos de sono; e 30,9% foram diagnosticados ou se trataram de doenças mentais no ano anterior a uma pesquisa coordenada pela Fiocruz, e feita em parceria com outras instituições”. Algumas dicas, baseadas nas recomendações gerais de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia de Covid-19, elaboradas pela Fiocruz Brasília, podem ajudar:

  • – Reconhecer e acolher os medos, procurando pessoas de confiança para conversar;
  • – Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse, como meditação, leitura, exercícios de respiração, entre outros mecanismos que auxiliem a situar o pensamento no momento presente;
  • – Garantir pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos;
  • – Reenquadrar os planos e estratégias de vida, para seguir produzindo planos de forma adaptada às condições associadas à pandemia;
  • – Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
  • – Evitar o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções;
  • – Buscar um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional;
  • – Buscar fontes confiáveis de informação;
  • – Reduzir o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas;
  • – Estimular o espírito solidário e incentivar a participação da comunidade.

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